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sábado, 26 de fevereiro de 2011

Biossorção de íons tório na quitosana magnética




"Os materiais radioativos produzidos em instalações nucleares (Reatores nucleares, usinas de beneficiamento de minério de Urânio e Tório, unidades do ciclo do combustível nuclear), laboratórios e hospitais, nas formas sólida, líquida ou gasosa, que não têm utilidade, não podem ser simplesmente “jogados fora” ou “no lixo”, por causa das radiações que emitem " (CNEN)

O lixo radioativo se descartado de forma inapropriada causa danos irrevesíveis ao  meio ambiente e diante da toxicidade química dos radionuclídeos, tem se encontrado meios para o tratamento dos sistemas biológicos contaminados com elementos radioativos.

Um biossorvente magnético chamado quitosana magnética possui potencial para remover íons Th (tório) de meio nítrico. A quitosana é o biopolímero natural obtido da quitina da carapaça dos crustáceos. Tanto a quitina como a quitosana é constituída por 2-acetamido-2-deoxi-D- glicopiranose e 2-amino-2-deoxi-D-glicopiranose.  Porém, as unidades variam na estrutura do biopolímero conforme o grau de desacetilação e na quitosana predomina a cadeia 2-amino-2-deoxi-D-glicopiranose.



Quitosana- 2-amino-2-deoxi-D-glicopiranose. 

Quitina- 2-amino-2-deoxi-D-glicopiranose.
 

Íons Th+4 em batelada e depois separado da solução com imã.


 Adsorventes magnéticos combinam duas técnicas de separação: A adsorção e a magnética. O material magnético que é adicionado ao biossorvente quitosana é a magnetita. O biossorvente magnético é posto em contato com a solução de íons Th+4 e permanece alguns minutos em batelada. Em seguida, a quitosana magnética é separada da solução por atração (imã).

Os resultados dessa pesquisa científica são demonstrados por pesquisadores do IPEN que apontaram eficácia na remoção dos íons Th+4 da solução.

A quitosana possui a mesma aplicação que as cascas de banana para o tratamento de radionuclídeos.

Quem  diria que a  carapaça dos crustáceos tão desapercebida ganharia valor ecológico?!


"Nada se perde, tudo se transforma".

ODA, H.; HORITA, A.;YAMAURA, M; . Cinética do processo de adsorção de íons Th na quitosana magnética.  Instituto de pesquisas energéticas e nucleares - IPEN, São paulo, SP, Brasil. 


sábado, 15 de janeiro de 2011

Braskem produz polietileno a partir da cana-de-açucar



Conheça a empresa petroquímica Braskem: www.braskem.com.br/

"Nada se perde, tudo se aproveita"


O que antes era "substimado"  pelas indústrias de beneficiamento sucro-alcooleira, agora, passa a ser aproveitado como reforço na produção de fibrocimento,  material de construção usado na fabricação de produtos como telhas, caixa d’água.

As fibras do bagaço da cana-de-açucar e as cinzas resultantes da queima do bagaço, estão sendo adicionados ao cimento como carga.

O fibrocimento, normalmente, é composto por cimento, sílica ativa, água, polpa celulósica como reforço secundário e fibra sintética(Acetato de Vinila e Polipropileno).  Ou seja, a fibra sintética é substituída pela fibra natural da cana de açucar (bagaço), além de manter as propriedades similares do fibrocimento produzido com a fibra industrial, as cinzas do bagaço da cana substituem 30% da massa do cimento adicionada na mistura.

Existe também um trabalho de pesquisa desenvolvido por uma pesquisadora da Universidade do Pará que utiliza fibras de açai e de coco na produção de compósitos (compósitos é formado na combinação de dois materiais diferentes com a finalidade de se obter um produto com  propriedades superiores às propriedades dos materiais individuais). Vale a pena conferir esse trabalho pessoal!

Lavosier estava certo quando afirmou que: "Nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" .

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Fibra de bagaço de cana pode ser aproveitada em fibrocimento. Disponível em: <http://www.usp.com.b/>. Acesso em Janeiro. 2011.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Você pode contribuir com a diminuição de emissão de CO2 direto do seu PC!

Agora, ficou mais fácil dar nossa própria contribuição para reduzir a emissão de CO2. O melhor é que isso pode ser feito direto do  nosso computador. O projeto Black Pixel foi criado  pela   agência de publicidade AlmaBBDO, Greenpeace e o Centro de Estudos Avançados do Recife. Bom, é um projeto  que precisa de divulgação e da iniciativa de cada usário de computador que deseja contribuir com o planeta!

"O projeto baseia-se num programa que pode ser capturado através da Internet e instala um quadrado preto na tela. É possível desligá-lo a qualquer hora. Mas enquanto está funcionando, o quadrado reduz o consumo de energia e as emissões de CO2. O desafio é chegar a 1 milhão de Black Pixels instalados, que equivaleriam à uma economia de 57 mil watts/ hora ou a manter apagadas 1.425 lâmpadas de 40W por uma hora. Uma usina à carvão, para produzir a mesma quantidade de energia, emitiria 70 kg de CO2." (GREENPEACE)

Assista ao vídeo Greenpeace Black Pixel Project

Como diz, o consultor de empresas, Waldez Ludwig: " Inovação só vem de gente e não de máquinas, certo?"

Bacana esse projeto!

Acesse o site: http://www.greenpeaceblackpixel.org/#/en e faça o download do programa!

* Funciona apenas para monitores de plasma e tubo.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Método torna possível o descarte de formol no esgoto comum


"O formol ou formaldeído, solução a 37%, é um composto líquido claro com várias aplicações, sendo usado normalmente como preservativo, desinfetante e antisséptico. Também é usado para embalsamar peças de cadáveres, mas é útil também na confecção de seda artificial, celulose, tintas e corantes, soluções de ureia, vidros, espelhos e explosivos" (INCA)
E dependendo do grau de exposição dos seres humanos ao formol, há efeitos colaterais adversos e causa até câncer.


Pesquisadores do campus de Ribeirão Preto da USP resolveram inovar!
Eles desenvolveram um método para tratar as soluções de formol e torna-las adequadas para o descarte em esgoto comum.

O formol usado na conservação do tecido humano e outras peças precisa ser diluído a uma concentração de 8% a 10% para ser utilizado. Mesmo diluído não é possível descartar direto no esgoto, pois ainda é poluente e pode causar danos aos sistemas biológicos.

O projeto desenvolvido pela professora da USP Sonia Valle Walter Borges, e defendido em 2001 na sua tese de mestrado, permiti reduzir a 70% a concentração de formol, usando reatores anaeróbicos (horizontal de leito fixo) no tratamento dos efluentes. Em 2003 foi convidada para reformar a estrutura dos esgotos dos laboratórios da escola de medicina da USP que utilizam formaldeído. Mas apenas em 2008, os reatores ficaram prontos, e atualmente, estão em atividade. A cada semana são adicionados nesses reatores como suplemento para os microrganismos elementos traço (ferro e níquel), sais minerais e bicarbonato de sódio para manter a alcalinidade.

O objetivo desejado pela pesquisadora ainda é conseguir diminuir a concentração do formol dos efluentes a 90%.

Com certeza, o meio ambiente agradece a sua contribuição professora!



Referência bibliográfica: http://www.usp.com.br/

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

" Química é lindo!"

Sal gema

(Foto: Rubens Thomaz)

Oxalato de Amônio

(Foto: Rubens Thomaz)


Precipitação de Cloreto de Prata

(Foto: Rubens Thomaz)

Solução multifásica

(Foto: Rubens Thomaz)

Cristais de Oxalato

(Foto: Rubens Thomaz)


Zinco
(Foto: Rubens Thomaz)

Tetraborato de sódio, recristalizando.
(Foto: Rubens Thomaz)